domingo, 7 de outubro de 2007

**Ato CONTRA o REUNI na NUTRIÇÃO, porque essa luta é de todos**



















Olha que essa animação toda se estendeu até a REITORIA!!!
No site vc encontra mais fotinhus dessa manifestação que abalou a NUTRIÇÃO!
http://www.flickr.com/photos/canufpr/page2/

** Ato CONTRA o REUNI!**

De fato, como diz a resolução do XIX congresso de estudantes da UFPR, com o debate a respeito do REUNI, intensificou-se sim nas universidades públicas o debate acerca dos rumos e diretrizes do ensino superior público que queremos.
Realmente, como há muito não se via, estudantes, técnicos e professores têm discutido o programa em salas de aula, reuniões de colegiados, departamentais, setoriais e nos conselhos superiores.
É evidente, sem sombra de dúvida, que o que nos guia nestes espaços é o projeto de universidade pública, gratuita e de qualidade, que, para tanto, requer investimentos em infra-estrutura, contratação de professores, ampliação do acesso, recursos para pesquisa extensão, assistência estudantil e tudo mais.
Hã? Não ta sabendo do debate? Situe-se:
O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI - , instituído pelo Decreto N. 6.096, de abril de 2007, tem como objetivo ampliar o acesso e permanência no ensino superior público”. Tudo muito positivo até se conhecer o conteúdo do programa. Veja o quadro:




É notório que o REUNI não atende nossas demandas. Além do mais, o REUNI, como acertadamente coloca a resolução do nosso congresso, vem de forma totalmente anti-democrática: primeiro, por se tratar de um decreto, instrumento constitucional desprovido de debate público e unilateral; segundo, por condicionar o provimento de verbas à adesão ao programa, ferindo assim, o princípio constitucional de autonomia universitária e terceiro, ao colocar prazos tão exíguos que não permitem o amadurecimento do debate.


Mas para nós, não nos interessa a prorrogação dos prazos, temos com clareza que o REUNI não está de acordo com as pautas da comunidade educacional. Não nos interessa decidir entrar no REUNI agora ou ano que vêm. A nós interessa uma ampliação da universidade de fato! E esta não esta contemplada pelo REUNI.


Não aceitamos nenhuma medida que caminhe para o
desmantelamento do ensino superior público!! Fora REUNI da UFPR!



Frente de Luta Contra a Reforma Universitária

Curitiba Contra Reforma

domingo, 26 de agosto de 2007


ENQUANTO ISSO
NA ENFERMARIA....



Editorial________________________________________


Aos (as) Estudantes de Enfermagem,

Infelizmente não deu! Por sete votos, a chapa “Da luta não me retiro” assumirá o Centro Acadêmico de Enfermagem. Entretanto, viemos aqui expor que não nos sentimos perdedores(as) e nem muito menos derrotados(as) afinal, conseguimos transmitir aos(as) estudantes nossas propostas e ideais provando que vale a pena lutar e acreditar em nossos sonhos! Conseguimos ainda fazer com que a informação os(as) atingisse e, que de alguma maneira, os(as) mobilizasse. E isto não tem preço!

Agradecemos pelo voto de confiança que mais de 90 estudantes depositaram em nós, por acreditar em nossas propostas e no trabalho que ao longo de um ano o coletivo vem realizando.

Agradecemos a todos aqueles que pararam e leram nossa carta programa; que agüentaram os milhões de scraps ao longo desta última semana, enfim, agradecemos a todos vocês que fizeram, pela primeira vez em muitos anos, com que houvesse realmente um processo democrático dentro da Enfermagem.

Parabenizamos a chapa vencedora, porém pedimos que a mesma faça jus aos votos obtidos e também, desde já, nos colocamos à disposição da mesma, para que assim concretizemos a melhoria do ensino, pesquisa e extensão de nosso curso, bem como a realização de tudo o que vier a contribuir para o curso de Enfermagem.


Coletivo Levanta ou CAE?!

“Há homens que lutam um dia e são bons;
Há outros que lutam um ano e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos e muitos anos e são muito bons.
Porém há os que lutam toda a vida.
Estes são os imprescindíveis”.
(Bertolt Brecht)





REUNI_________________________________________

A nova proposta de Reforma Universitária tem gerado muita polêmica, inclusive entre os setores que eram favoráveis aos projetos anteriores existem os que não sustentam mais a defesa do REUNI.


Mais uma vez o Governo Federal mostra qual o seu interesse no setor da Educação e como irá encaminhar suas propostas: através da “imposição” (já que este vem por meio de um decreto presidencial) e da distribuição de verbas “extras” (20%) somente às Universidades que aderirem ao programa. E, pensar em verba, extra, com a precarização estrutural atual é até chacota!


O decreto se resume basicamente a duas questões: a primeira é o aumento da relação aluno/professor de 12 para 18. Neste cálculo não se computa somente sala de aula, mas também horário de pesquisa, orientação de monografia, dissertação e tese etc. Na prática, as salas vão superlotar e os programas de pesquisa e extensão serão reduzidos ao máximo. A conseqüência disso são aulas menos qualificadas; a não execução de pesquisas e extensão ou mesmo a criação de artigos científicos, que são tão importantes para a sociedade brasileira.


A outra é a aprovação de 90% dos estudantes nos cursos, o que possibilitará a Universidade além de aprovar a maioria dos estudantes (sem preocupar-se com a qualidade com que isso é feito), criar uma nova seleção de alunos, a fim de atingir estas metas sem melhorar, no entanto, a infra-estrutura da mesma.


Para agravar ainda mais a situação o projeto não apresenta da onde sairá esse “montante” de recursos, os 20% extras, afinal o PAC limita o aumento dos gastos, por parte do governo, o que nos faz crer que este recurso irá apenas ser desviado e relocado de uma Universidade para outra.


Por tudo já supracitado acreditamos na importância de trazer tais discussões para dentro da sala de aula e por isso os(as) convidamos a participarem das discussões que envolvem a nossa Universidade pois só assim conseguiremos mudar a nossa realidade.



SINAES/ENADE______________________________

Como já visto em edições passadas (podem ser encontradas em nosso blog), sabemos hoje que o ENADE possui inúmeros pontos contras que ferem a autonomia e o financiamento das Universidades. Porém um dos argumentos utilizados para não se realizar o Boicote hoje é o SINAES.


O SINAES nada mais é do que o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior que possui como objetivo avaliar a estrutura da Universidade, as matérias, grades curriculares, professores enfim a Instituição como um todo o que é, sim, um avanço em relação aos governos anteriores.


Entretanto, esta acontece da seguinte maneira: através de uma avaliação interna, outra externa e da auto-avaliação.


As avaliações internas e externas são realizadas por uma bancada cuja composição é majoritariamente governamental, ou seja, são eles quem decidirão o resultado da avaliação e para onde as verbas irão ser destinadas.


Além disso, os problemas levantados pela bancada receberão um tempo para serem resolvidos, e através de um termo de responsabilidade a Universidade se comprometerá a realizar tais alterações - independendo de como isto será feito. O não cumprimento das mudanças implica em multa e até no fechamento do curso. Infelizmente, é uma brecha para que empresas privadas se aproximem de Instituições Públicas, o que nos leva a cair nos princípios da Reforma Universitária e do REUNI.


A auto-avaliação, por sua vez, é realizada por pessoas a mando do reitor da Universidade, mostrando que a democracia passa bem longe dentro da mesma.


É claro que aqui são apenas alguns dos pontos expostos do por que devemos sim Boicotar o ENADE, porém não são todos e, por isso, realizaremos um debate aprofundando ainda mais este assunto.


Debate: SINAES/ENADE
Dia/Horário: 29 de Agosto às 14 horas
Aonde? Dom Pedro I – Reitoria – Anf. 100


O que rolou no XVI EREEn – Região Sul______________

O XVI Encontro regional dos Estudantes de Enfermagem, região Sul, aconteceu em Junho na cidade de Curitiba, abordando temas preparatórios para o encontro Nacional. Contudo, como já é do conhecimento de alguns o encontro, infelizmente, teve seus espaços bastante esvaziados, o que impediu que o evento tivesse uma representatividade mais expressiva. O fato do EREEn ter sido primeiramente idealizado para realização no Estado do Rio Grande do Sul e só posteriormente remanejado ao Estado do Paraná, dificultou muito a divulgação bem como a melhor organização deste.


Apesar disto, não podemos ficar nos lamentando por estes acontecimentos, explicar as falhas nem muito menos apontar os responsáveis. Porém, seria de tamanha negligência de nossa parte se não expuséssemos aos não presentes o empenho e a vontade que tivemos em fazer uma enfermagem mais forte e unida no Sul, e isto ocorreu durante toda organização e realização do Encontro. Neste ocorreram discussões esvaziadas, sim, mas cheias de vontade de mudar a realidade em que vivemos hoje sendo de significativa importância. Permitiu ainda aos participantes refletirem sobre o que querem e esperam da saúde em nosso país, e principalmente sobre o papel que exercem nessa transformação.
Sendo assim seguem abaixo algumas das deliberações ocorridas no evento:

MOVIMENTO ESTUDANTIL
Participar ativamente de todos os espaços que lutem pelos direitos da Enfermagem;
Realizar grupos de estudo e discussões, sempre assuntos atuais e referentes à saúde e a Universidade;
ENADE/HOSPITAIS UNIVERSITÀRIOS
Criação de fóruns de discussão sobre os temas;
Puxar o Boicote ao ENADE;
Contra todo e qualquer tipo de privatização dos Hospitais;
Apoio a Greve dos Servidores;
REPRESENTAÇÔES
Participar dos debates realizados pelas entidades representativas de Enfermagem (COFEN, CORENS e ABEN);
Contra a eleição direta realizada para os CORENS, COFEN;
CONTROLE SOCIAL
Participar das Conferências de Saúde Municipais e Regionais;
Trazer este debate para todos os alunos;


CALENDÁRIO____________________________________

· 10° CBCENf – Dias 3 a 6 de Setembro – Marumbi ExpoCenter – Valor da inscrição para estudantes:R$ 105,00.
Maiores informações no site: www.cbcenf.com.br/10cbcenf/

· II Seminário de Qualidade em Saúde e Acreditação do Paraná – 12 de Setembro – 8hrs as 18hrs. Rua: Dr. Faivre, 141 – Auditório da FESP – Valor da inscrição para Estudantes: R$ 30,00.
Maiores informações no site: http://www.aben-pr.org.br/


· Nos dias 21 e 25 de outubro de 2007 acontecerá os seguintes eventos:

. V Semana Nacional de Estomaterapia
· VII Congresso Nacional de Estomaterapia
· II Simpósio Internacional de Incontinências
· I Congresso Luso Brasileiro de Estomaterapia

Local: Curitiba (PR)Informações: www.sobest.org.br/agenda.asp

. X Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (PR) - 30 de outubro a 2 de novembro - Estação Embratel Convention Center.Realização: Sociedade Brasileira de PediatriaOrganização: Ekipe de EventosSite: http://www.ctip2007.com.br/



Não percam na próxima edição tudo o que aconteceu no ENEEn, agora em Julho, no RJ.ATÉ LÁ!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Resultado das Eleições


Coletivo LEVANTA OU CAE?!
_____________________________
Caros Estudantes de Enfermagem,

Infelizmente não deu! Por sete votos, a chapa “Da luta não me retiro” assumirá o Centro Acadêmico de Enfermagem. Contudo, viemos aqui expor que não nos sentimos perdedores e nem muito menos derrotados afinal, conseguimos transmitir aos estudantes nossas propostas e ideais provando que vale a pena lutar e acreditar em nossos sonhos! Conseguimos ainda fazer com que a informação os atingisse e, que de alguma maneira, os mobilizasse e isso não tem preço.

Agradecemos pelo voto de confiança que mais de 90 estudantes depositaram em nós, por acreditar em nossas propostas e no trabalho que ao longo de um ano o coletivo vem realizando.

Agradecemos a todos aqueles que pararam e leram nossa carta programa; que agüentaram os milhões de scraps ao longo dessa semana, enfim, agradecemos a todos vocês que fizeram, pela primeira vez em muitos anos, com que houvesse realmente um processo democrático dentro da Enfermagem.

Parabenizamos a chapa vencedora, porém pedimos que a mesma faça jus aos votos obtidos. Desde já nos colocamos à disposição da nova gestão do CAE, para que assim concretizemos a melhoria do ensino, pesquisa e extensão de nosso curso, bem como a realização de tudo o que vier a contribuir para o curso de Enfermagem.



“Há homens que lutam um dia e são bons;
Há outros que lutam um ano e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos e muitos anos e são muito bons.
Porém há os que lutam toda a vida.
Estes são os imprescindíveis”.
(Bertolt Brecht)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

DEBATE

Entaum pessoal,
Não percam na proxima terça feira a partir das 10 e 30 DEBATE entre as chapas para o CAE. Acontecerá no Setor de saúde!!!



Lembrem-se que a sua participação é muito importante e poderá definir o caminho que o movinto estudantil da enfermagem irá traçar!
Contamos com a presença de todos vocês!

Eleições para CAE - 15 de Agosto

CARTA PROGRAMA



HISTÓRICO__________________________________________________

O coletivo “Levanta ou CAE” surgiu da necessidade de discutir diversos assuntos da Enfermagem e da Universidade com os estudantes, buscando informá-los para que estes se atentem à realidade dos mesmos. Procuramos levar aos graduandos assuntos que sejam de interesse geral como: o exercício profissional, Hospitais Universitários, Greves, Estágios, UNE, Reforma Universitária entre outros. Sendo assim, mensalmente, fazemos jornais do coletivo visando cumprir tais funções. Realizamos ainda eventos para que tais objetivos fossem atingidos como: a I semana Universitária dos Estudantes de Enfermagem e o Encontro Regional de Enfermagem. Entretanto, acreditamos que isto só não basta! Faltam ainda mobilizações mais concretas; planejamentos reais e, principalmente, comprometimento de todos os envolvidos para concretizar tais mudanças. E umas das saídas que encontramos foi disponibilizar aos estudantes mais uma opção para representá-los no centro acadêmico. Partindo desse pressuposto, temos o intuito de além de dar uma nova cara ao movimento da Enfermagem, apresentar propostas simples, porém eficientes.

“Somente quem se movimenta sente as correntes que o prendem”. Rosa Luxemburgo

Um pouco de política________________________________________

A palavra política é derivada do grego antigo (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado, porém pode ser utilizada como substantivo ou adjetivo, compreendendo as ações, comportamentos, intuitos, entendimentos e desentendimentos dos homens. Logo, todo ser humano é um ser político, como já dizia Aristóteles. Portanto, é apenas através destas atitudes que compreenderemos o que se passa hoje em nossa sociedade.




REFORMA UNIVERSITÁRIA, UNIVERSIDADE NOVA, REUNI
Veja mais nos textos sobre Reforma Universitária aqui mesmo no Blog!
Significa o sucateamento e perda de autonomia da Universidade através de parcerias com as empresas privadas; da implantação de ensino a distância; cobrança de taxas entre outros; limitando o acesso da população a mesma. Defendemos um projeto de Universidade que vise o ensino gratuito, público e de qualidade, nos colocando contra a qualquer projeto que fira tais preceitos.


ENADE/SINAES
Veja mais nos textos sobre ENADE aqui mesmo no Blog!
O Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior na prática não avalia a estrutura real das Universidades nem se o ensino proposto é de qualidade, pois cria apenas uma competição a fim de promover à distribuição de verbas às mesmas, não distinguindo privada de pública. Possui ainda caráter punitivo, cortando a verba e fechando cursos que não atinjam as metas propostas pelo MEC. Porém, ao mesmo tempo, regulariza o funcionamento cada vez maior de Faculdades Privadas e cursos técnicos, voltados apenas ao mercado de trabalho, deixando de lado o tripé da universidade: Ensino, pesquisa e a extensão além de seu caráter crítico. E, sendo assim, propomos o BOICOTE, pois somente desta maneira teremos uma avaliação de verdade!



HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
Veja mais nos textos sobre Hospitais Universitários aqui mesmo no Blog!
São campos de ensino, pesquisa e extensão que traz para a sociedade benefícios tecnológicos desde o atendimento até a assistência à saúde. A proposta de transformá-los em fundações retira todo este caráter das Instituições o que nos leva a CONTRARIAR tal medida.


CONTRA PRECONCEITOS
Sejam esses por: cor, raça, religião, etnia ou gênero. Devemos saber olhar para o próximo sem distingui-lo, criticá-lo afinal somos todos iguais. Na Enfermagem, por exemplo, o maior preconceito sofrido é o de gênero, ou seja, a formação de pré-conceitos sob a maneira de olhar a realidade da vida, tanto das mulheres quanto dos homens. A partir disso surge à necessidade de se discutir assuntos como cotas e assédio moral.


POR ISSO PROPOMOS_______________________________________

. Criar fóruns quinzenais, para discutirmos assuntos pertinentes à Enfermagem, como sistemas COREN/COFEN, REFORMA UNIVERSITÁRIA, ATO MEDICO, CURRICULO, REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO ENTRE OUTROS; E este fórum já começará dia 22/08 com o tema: ENADE/SINAES – independente do resultado das eleições.

· Realizar a “I Feira de Especialidades em Enfermagem”, trazendo para todos, informações sobre os diversos campos de atuação do profissional de Enfermagem; (Maio/2008).


· Promover mini cursos e palestras ministradas pelos profissionais recém formados, criando oportunidades para estes; (Novembro/2007).


· Fazer reuniões bimestrais, ou quando solicitado, com os representantes de turma de todos os períodos, para ajudar a solucionar os problemas pontuais de cada um e melhorar o diálogo entre os estudantes e o CAE; (Agosto/2007).


· Abrir as reuniões para todos os interessados;


· Participar de TODOS os espaços que visem à luta pela Enfermagem (ex: UNE, UPE, ENEEnf, DEPARTAMENTO DE CURSO, SETOR DE SAÚDE, REUNIÕES DE COLEGIADO entre outros) e, após todas as reuniões, mandar relatorias aos estudantes bem como o certificado de participação de tais espaços, se houver;

· Concretizar o abaixo assinado reivindicando melhorias nas instalações do nosso curso, como melhores salas, laboratórios, equipamentos bem como a estrutura do Centro Acadêmico; (Agosto/2007).


· “I Feirinha do Escambo Literário”, em que estudantes poderão trocar vender e comprar livros e xérox; (Outubro /2007).


· Deixar o Centro Acadêmico disponível e acessível aos estudantes, abrindo-o as segundas, quartas e sextas;


· Realizar a “I Reaprendendo a viver”, curso de vivência em um hospital psiquiátrico, ou clínica de reabilitação; (Dezembro/2007).


· “II Semana Universitária de Saúde de Enfermagem”, integrando os acadêmicos e profissionais da UFPR com os de outras Universidades; (Maio/2008).


· Promover eventos como churrascos (II Integradão), festas, torneios, tendo como objetivo a interação entre os acadêmicos de Enfermagem de todos os períodos com outros cursos;


· Fazer a “I Calourada de Enfermagem”, proporcionando ao novo estudante além da acolhida, informações sobre o curso, matérias, locais, entre outros; (Março/2008).


· Confeccionar a carteirinha de associação ao Centro Acadêmico com uma taxa semestral de 10 reais. Através desta, o aluno além de auxiliar no autofinanciamento do CA, terá descontos em todos os produtos oferecidos pelo mesmo (chaveiros, adesivos, mochilas, jalecos); (Setembro / 2007).


· Realizar e divulgar prestação de contas semestral;

· Manter os informativos mensais;


· Continuar a venda de materiais como Mochilas, bolsas, jalecos, camisetas.


· Organizar o Encontro Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEN) 2008, que será em Curitiba;

CONTAMOS COM A SUA PARTICIPAÇÃO NESSAS ELEIÇÕES, VAMOS MUDAR A CARA DA ENFERMAGEM NA UFPR!!!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

** Admirável Universidade Nova **



ADMIRÁVEL UNIVERSIDADE NOVA



Esse pequeno conto se passa numa universidade num lugar distante de um futuro de data imprecisa, mas de certa forma também se passa exatamente aqui e agora. Alertamos que não se trata de exercício de previsão, mas, antes disso, uma esperança de que não se trate de uma previsão. A cena ocorre mais especificamente na sala de aula do futuro, um auditório, cujos assentos, por uma questão de racionamento de espaço, estão empilhados uns em cima dos outros em forma de um estoque de sardinhas enlatadas. Trata-se de uma aula de História das Idéias Ultrapassadas, em vias de ser banida porque na universidade do futuro não se aprecia o estudo da História. A rigor, como a universidade do futuro é internacional e, portanto, padronizada, todas as aulas são ministradas em inglês, o que nos demandou um grande esforço de tradução, já que nem todos os termos do inglês do futuro têm correspondentes no português atual. Aliás, o português é umas das milhares de línguas e dialetos que entraram em extinção. Na sala, centenas de jovens estão em silêncio e imóveis, olhando fixamente para a imagem do que outrora costumava ser conhecido como professor:
- Bem, continuando, nesse holograma podemos ver uma peça que data do século XIX, conhecida atualmente como "Universidade Velha", um modelo obsoleto de ensino superior caracterizado pelos altos custos, baixa produtividade e ineficiência na formatação dos depositários fabricados, cujos últimos resquícios datam do início do século XXI, ou, para ser mais preciso, usando o sistema de contagem em vigor, do ano 150 d.F. (depois de Ford). Na verdade, naquela época os depositários como vocês eram chamados de "estudantes", mas a denominação padrão foi modificada desde que a Universidade percebeu a importância de oficializar o modelo de Educação Bancária, conceito que foi muito bem desenvolvido por um grande teórico chamado Paulo Freire, que estudou a Educação Bancária com o objetivo de destruí-la, mas o sistema, obviamente, hoje se aproveita de seus estudos para desenvolvê-la cada vez mais. Como eu ia dizendo, há muito tempo que esse modelo de "Universidade Velha" foi substituído pela "Universidade Nova", que é a que vocês têm o privilégio de freqüentar agora, uma universidade sintonizada com a era da sociedade do conhecimento e com a internacionalização proveniente do processo de globalização.
Durante a explicação, no entanto, uma garota baixinha chamada Mafalda se inquietava, lá no fundo, achando que tinha alguma coisa errada naquela história toda. Sem saber como agir, teve um impulso e tomou uma atitude impensada: fez uma pergunta.
- Mas, senhor depositante, a imagem dessa "universidade velha" apresentada no holograma é praticamente igual à "Universidade Nova" que nós estamos agora, existe alguma diferença entre as duas?
- Minha cara... Herr, deixe-me ver... Minha cara MX-7892, em primeiro lugar, você bem sabe que numa turma com 500 depositários como a que estamos não dá para todos ficarem tirando suas dúvidas pessoais, portanto questionamentos como o seu são severamente desestimuladas por representarem um gesto de egoísmo e prejudicarem o resto da turma. Sua nota na disciplina acaba de ficar 10 dólares mais cara! A propósito, ao fim da aula eu quero que você vá ao setor médico para examinar se você tem tomado sua dose obrigatória de tranqüilizante. Mas para não ser chamado de anti-didático, vou responder à sua questão. Em termos de estrutura física a "Universidade Nova" é realmente quase igual à "Universidade Velha", exceto pelo fato de que atualmente a Bolha Universitária, antigamente chamada de Campus, é muito mais segura: os muros são muito mais altos, as cercas foram eletrificadas, os vidros são blindados e, claro, há câmeras por toda a parte para monitorar a segurança de vocês. Mas na verdade não é só na aparência física que existe essa semelhança: tanto a Universidade Velha quanto a Universidade Nova têm exatamente o mesmo objetivo, transformar a perigosa energia potencialmente destrutiva, criativa e revolucionária da juventude em força de trabalho para garantir a estabilidade social. Afinal, qual o princípio fundamental da sociedade civilizada?
- NÃO HÁ CIVILIZAÇÃO SEM ESTABILIDADE SOCIAL. – Repete três vezes a turma, em coro.
- Muito bem! Em última instância, a finalidade da universidade e da educação como um todo é condicionar vocês, e como disse o visionário Aldous Huxley em seu Admirável Mundo Novo, o fim de todo o condicionamento é fazer as pessoas apreciarem o destino social a que não podem escapar. Por isso, em essência a universidade teve que se renovar para manter tudo igual. Aliás isso é a regra no capitalismo, as empresas têm sempre que lançar novos produtos no mercado, ou os mesmos produtos com uma nova roupagem, para se manterem competitivas. Nada mais lógico que as universidades seguirem o mesmo modelo. Como disse o Grande Ford: "Viva o Novo"!
- Graças a Ford! – os depositários repetem, fazendo o sinal do T.
- Então, podemos analisar a inovação trazida pela "Universidade Nova" sob dois aspectos. Por um lado, foi um grande golpe de publicidade, não apenas pelo impacto da marca nova, mas principalmente para aliviar as pressões sociais que, àquela altura, exigiam que a universidade fosse utilizada como instrumento de inclusão social e que as estruturas acadêmicas fossem reformuladas para esse fim. Ao mesmo tempo, o mercado de trabalho também exigia uma nova formação acadêmica, pois a flexibilização do trabalho exigia um trabalhador mais flexível, ou seja, um grande exército de reserva de mão de obra barata com uma formação mais generalista, para assim reduzir ao mesmo tempo a quantidade de postos de trabalho e o poder de barganha do trabalhador e, dessa forma, os salários. Assim, surgiu o chamado ciclo básico, graças ao qual vocês têm a honra de assistir a essa aula nesse auditório, ao mesmo tempo em que estamos sendo transmitidos ao vivo para outras 80 turmas espalhadas pelo país. Isso sim é um exemplo de produtividade! Ao mesmo tempo, deveria haver uma formação de excelência restrita representada pelos Mestrados e Doutorados para a formação da elite dominante. E assim surgiu a "Universidade Nova"! Não era democratização do acesso o que os rebeldes da época pediam? Pois nós democratizamos não só o acesso, democratizamos a subserviência, o democratizamos o pensamento único, democratizamos o desemprego, que, como vocês sabem, são fatores essenciais para o acúmulo de capital e para a estabilidade social. Não gritavam tanto contra o autoritarismo? Pois nós lhes demos liberdade, mas a liberdade pacífica de colaborarem com o sistema!
- Mas, senhor depositário, na época esses estudantes rebeldes de que o senhor fala não se opuseram também à Universidade Nova? – Mafalda não conseguiu se controlar, já se arrependendo de não ter tomado a sua dose obrigatória de entorpecente.
- MX-7892, esses seus questionamentos inquietam a turma, eles despertam a praga da curiosidade! Acabo de acrescentar mais 100 dólares de débito à sua nota! Mas mais uma vez, vou ser generoso e responder a sua pergunta. Os "estudantes rebeldes" daquela época bem podiam ter derrubado a Universidade Nova, sim, podiam até ter ido além, podiam ter construído uma heresia como uma universidade verdadeiramente popular se tivessem lutado, mas felizmente, nós os paralisamos com a mais eficiente das armas: oferecemo-lhes o poder. Cargos, financiamento, representatividade nos conselhos deliberativos, enfim, bastou seduzi-los com a disputa institucional que eles não faziam nada mais que disputar eleições e brigar por cargos. Não é a toa que esses mesmos estudantes rebeldes hoje formam a elite política e econômica que nos permitem desfrutar da Universidade Nova...
Mafalda já não conseguia mais prestar atenção. Ainda quis dizer alguma coisa, mas se segurou. Não sabia de onde tiraria mais dinheiro para ser aprovada, já que as multas extrapolavam em muito o valor da sua bolsa permanência. Sentia dentro do peito uma sensação estranha, algo que não sabia explicar de tão absurdo que era, como uma vontade de questionar, de gritar, de resistir, de protestar... Mas era como se fosse uma vontade fora de época, o tempo que havia para aquilo ser feito era o tempo mítico dos "estudantes rebeldes" ao qual o senhor depositário se referia... Mas aquele tempo passou, aquela geração tinha se calado, e Mafalda também se calou. Discretamente, escreveu em seu caderno: "O novo já nasce velho...".

[Henrique Souza – Militante do SAJU e d@ Comuna]www.universidadepopular.blogspot.com/ ]

quinta-feira, 7 de junho de 2007

** Assembléia Geral dos Estudantes da UFPR **

O ato dos servidores NÃO É BRINCADEIRA!

Uma ocupação de reitoria é um ato político sério que deve ter grande participação dos estudantes, com o objetivo de pressionar a administração.
A pseudo-ocupação proposta no dia 5 de Junho pelo DCE, fere tais preceitos, pois além de não ter sido discutida com os universitários, teve o aval da reitoria – sendo previamente estruturada com hora marcada pra acabar independente das pautas serem atendidas ou não.
Além disso, esta chamada para “ocupação” desviou do real foco daquele dia: o ato dos servidores, que foi o resultado de um movimento de greve o qual reivindica:

· Contra a privatização do Hospital de Clínicas;
· Aumento regular dos salários (hoje é o menor piso entre os servidores públicos);
· Pela continuação do “Direito de greve” – Autonomia Sindical;
· Pela abertura de concursos – Hoje, vemos o expressivo aumento do trabalho terceirizado, com a finalidade de reduzir custos, através da contratação de trabalhadores com salários inferiores, sem estabilidade e possibilidade ínfima de reivindicar seus direitos.

E isto tem haver com os estudantes por que:

· A privatização do HC, por exemplo, diminui a quantidade de leitos e os atendimentos especializados;
· Diminui o campo de estágio dos estudantes da área da saúde, o ensino e a pesquisa;
· Precariza o trabalho dos técnicos, diminuindo a qualidade dos serviços prestados (Restaurante Universitário, Bibliotecas, Laboratórios, Setor Administrativo entre outros);
Além disso, a Assessoria de Assuntos Estudantis nas ultimas semanas lançou um informe sobre a verba que seria destinada aos centros acadêmicos e ao DCE. Desta verba, uma parte vem do tesouro nacional e outra dos espaços privatizados dentro da UFPR. Acreditamos que essa verba não seja suficiente para as atividades dos estudantes e a autonomia dos CA’s fica comprometida por esta vir de espaços privatizados inviabilizando as lutas do movimento estudantil.


Tragam suas pautas!



VENHAM CONSTRUIR UM ATO DE VERDADE, apoiando os servidores e estas reivindicações supracitadas, afinal esta luta também é sua!





Não deixe que poucos decidam por você, participe da Assembléia Geral dos Estudantes, no dia 13 de Junho às 11 horas, no R.U Central.


FRENTE DE LUTA CONTRA A REFORMA UNIVERSITÁRIA - COMITE UFPR

* Agenda para Junho *

Aproveitando o email do prof Paulo Perna repasso-o à vocês.
ATENÇÃO ESTUDANTES!!!
Você sabe porque os servidores estão em greve???
Você tem alguma opinião sobre isso???
Você sabe o que está contecendo na USP e demais universidades brasileiras???
Vai passar a faculdade inteira sem participar de nada???
Devido à situação atual da universidade o movimento estudantil convoca a todos para:
  • Assembléia de estudantes na quarta feira que vem (dia 13/06) no R.U. central às 11:00h.
A pauta é a greve dos servidores e a reforma universitária. É extremamente importante a presença de todos! A assembléia é o espaço para a decisão dos estudantes.Tente falar com o professor para dispensar a aula neste horário. Combine com a sua turma para irem juntos.
Chega de apatia no movimento estudantil!
Informe-se sobre a greve e reforma universitária em:http://www.andes.org.%20br/ (sindicato nacional dos professores universitários)http://www.sinditestpr.%20org.br/ (sindicato dos técnicos da UFPR).
  • Além disso, na quinta-feira dia 14 acontecerá a Assembléia dos estudantes de Enfermagem as 11 horas na sala atrás do Anfiteatro do Setor de saúde. A participação de todos é muito importante para estarmos decidindo sobre o nosso curso.

As pautas serão:
EREEn
ENEEn
ELEIÇÕES 2007

  • Ainda no mês de Junho, nos dias 15, 16 e 17 acontecerá em Curitiba o XVI Encontro Regional de Enfermagem, cujo temas debatidos vão desde movimento da Enfermagem, formação, representação a controle social.

O valor da inscrição é de 50 reais, incluido alojamento, alimentação e inscrição.

Local: CEPAT – Casa do trabalhador. Rua João Batista Gabardo, 151 - Bairro: Sítio Cercado. Curitiba Sitio Cercado.

Para chegar até lá: Ir ate o Terminal do Pinheirinho (SANTA CÂNDIDA-PINHEIRINHO) e de lá pegar ou o alimentador Rio Negro ou o Santa Joana. Descer no ultimo ponto da rua Cruzeiro do Sul.

Para mais informações ligue para (41)8407-2387 ou (41)9989-1761

terça-feira, 29 de maio de 2007

** Quem disse que brasileiro tem memória curta?**


Para não esquecermos, que estudamos numa universidade PÚBLICA E GRATUITA, que nem o nosso DCE gestão AMANHA VAI SER OUTRO DIA insiste em fazer....

"Através desta, declaramos a nossa posição sobre a “venda do dia do trote” feita ao Cursinho Positivo. Entendemos Necessário pronunciarmos a respeito deste assunto, pois tal atitude feriu a concepção que temos sobre universidade pública, gratuita e de qualidade.
O ponto de crítica é referente aos espaços privatizados dentro da Universidade, que nos posicionamos contra. É preciso discutir soluções para os espaços já existentes e não a criação de maus espaços deste tipo. Entendemos a licitação ao Positivo como uma terceirização e, repudiamos esta atitude, pois esta não veio nem da Reitoria, e sim do próprio DCE, que desrespeitou a posição dos estudantes tirada no “X Congresso dos Estudantes da UFPR”, na resolução 65: “Contra utilizar recursos oriundos de espaços privatizados na universidade”.
Além disso, o Positivo representa a pior forma de lidar-se com a educação, uma máfia de ensino enlatado e alienante que se alimenta de nosso sistema excludente de ensino superior e da deficiência do ensino básico. Para o DCE essa licitação pode significar apenas uma forma de financiamento, mas ela tem repercussões sociais maiores, pois, atrela o acesso à UFPR aos cursinhos, reafirmando como “natural” o fato de milhares de alunos serem excluídos de uma Universidade pública, gratuita e de qualidade. Algo que o movimento estudantil sempre lutou contra. Nós gostaríamos que os novos alunos vissem a universidade como mais um espaço para questionar sobre, e não como mais um espaço onde até as nossas mentes servem para circulação de capital.
Nós não aceitamos o argumento de que os cursinhos não poderiam ser controlados, porque poderíamos sim evitar a entrada de banners e tantas bandeiras. Houve certamente uma invasão exagerada do Positivo, inclusive por terem seu nome citado no palco e uma presença tão imponente, algo que nunca havia acontecido na UFPR.
Os CAs embaixo descritos não aceitaram essa verba ( em camisetas) e gostariamos de repudiar esta atitude da gestão, que vem, inclusive sistematicamente descumprindo as resoluções do Congresso, o que representa um desrespeito aos estudantes e uma banalização de toda luta construída pelo moviemnto estudantil.

Curitiba, 15 de março de 2007


Apóiam nossa carta, os seguintes centros acadêmicos e coletivo:

CAFIL – Centro Acadêmico de Filosofia
CAEDA – Centro Acadêmico de Educação Artística
CAF - Centro Acadêmico de Farmácia
CAP - Centro Acadêmico de Psicologia
CAEF - Centro Acadêmico de Educação Física
CACOS - Centro Acadêmico de Comunicação Social
CAHIS - Centro Acadêmico de História
Coletivo Levanta ou CAE.

sábado, 19 de maio de 2007

** Algumas coisinhas que rolaram na I Semana Universitária de Saúde de Enfermagem **

Na segunda feira, na Uniandrade rolou um teatrinhu mostrando as três fases da Florence, palestra sobre trauma, debate sobre ato médico e a tarde, na UFPR, palestras sobre o CUIDADO, contudo, nossas palestrantes foi quem deram show....



Com direito a Dupra sertaneja e tudo!!



Já na Terça feira, lá na FEPAR o Exercicio profissional, juntamente com suas regulamentações também foi bem abordado, e o segundo periodo estava lá conferindo tudinho...



Mas como ninguem é de ferro....


Bateu aquele cansaçooo



Na quarta feira (UFPR) a Reforma Universitária, entrou em pauta, bem como e ENADE e os HOSPITAIS UNIVERSITÀRIOS, a galera participou bastante.


Na quinta, lá na PUC extensão popular foi o tema e a galerinha fez bonito nos GDs.
Na sexta, pela manha na UNIBRASIL, uma avaliação foi feita, nos conhecemos melhor e a união fez a força. Pela tarde as representações da Enfermagem marcaram presença lá no auditório do Setor de Saúde (ABEn x Cofen).
A noite para fechar com chave de ouro....

FESTA!!!!






Valeu galera!! A Semana foi um sucesso graças a vocês!!!!

** Enquanto isso no Enfermaria IV **

Curitiba, Maio de 2.007.




"Alguns ouvem com as orelhas, outros com o estômago, outros ainda com o bolso e há aqueles que não ouvem absolutamente nada”. (Kalil Gibran)

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Editorial

Maio é marcado por inúmeras datas especiais, porém uma delas nos relembra e reafirma a importância de hoje fazermos parte desta faculdade e futuramente desta profissão. Afinal, existem algumas profissões que exigem uma dedicação total, um total espírito de renúncia, exigindo sempre daqueles que a exerce uma disposição para o que para muitos poderá ser considerado enorme sacrifício, mas que para eles será apenas sua realização pessoal e profissional, pois estarão apenas realizando o que mais gostam de fazer: cuidar. Estes ainda são responsáveis quase diretos pela vida daqueles que estão sob seus cuidados. De sua eficiência e competência, e mais ainda, de seu senso de dever, dependem muitas vidas. A Enfermagem com certeza é uma dessas profissões onde acima de tudo se encontra o bem estar do próximo, e consequentemente a melhoria da vida de toda uma população.Dia 12 de Maio DIA do ENFERMEIRO!

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Os Hospitais Universitários são das Universidades?

Os Hospitais Universitários foram criados com o intuito de ser, para os acadêmicos da área de saúde, um local de referência em pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, e principalmente de conhecimentos, proporcionando à população uma assistência integralizada, bem como a oportunidade de realizar tratamentos que, pelo alto custo, não são realizados em outros hospitais.
Entretanto, tramita pelos bastidores do governo um desejo de se desvincular estes das Universidades fazendo com que eles de públicos e gratuitos passe a serem Fundações Estatais, sendo financiados por outras entidades que não o Estado.
E, sabe o que isto significa?

1. Diminuição dos leitos oferecidos gratuitamente pelo SUS, bem como consultas, tratamentos e exames;
2. Aumento da Jornada de trabalho dos Servidores, pois deixarão de serem Servidores Públicos;
3. Diminuição do campo de estágio para os acadêmicos, o que hoje em dia já ocorre, vocês já não se depararam com estudantes de Instituições Privadas como Dom Bosco e TUIUTI pelos corredores do HC? E isso tenderá a piorar!

Logo, não podemos permitir que acabem com o único local cujo além de se perpetuar o conhecimento auxilia na melhoria da saúde da população. Informe-se com seu centro acadêmico, professores, coletivos e saiba mais sobre este assunto, afinal você também faz parte desta luta!



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Você já ouviu falar no ENADE? Não?
O ENADE é uma forma de avaliação do desempenho do aluno. Faz parte do processo de avaliação estabelecido pelo MEC e a Enfermagem o fará este ano, em Novembro.
Para que serve?
Para aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação à conteúdos programáticos, suas habilidades e competências.
Porque participar do exame?
O ENADE é OBRIGATÓRIO.
Por que algumas universidades boicotam o ENADE?
A estrutura do ENADE contém componentes, o que justifica a proposta de boicote por algumas entidades.
1. Ranqueamento - distribuindo verba pública para os melhores colocados, tanto Universidades Públicas quanto Particulares.
2. Obrigatoriedade;
3. Desrespeita as diversidades regionais;
4. Desrespeita a complexidade do sistema de ensino superior do Brasil
E, é por isso e por inúmeros outros motivos que achamos importante o BOICOTE ao ENADE, pois só assim conseguiremos pressionar o governo a fazer uma avaliação de verdade que se importe realmente com a melhoria do ensino e da educação!5. Centralização do sistema de avaliação.

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Aconteceu neste mês...

A I semana Universitária de Saúde de enfermagem, que contou com a presença de mais de 200 alunos de todas as Faculdades de Enfermagem de Curitiba, bem como profissionais e professores da área.

Dicas





Acontece em Junho, nos dias 15, 16 e 17, o XVI EREEn Sul, aqui em Curitiba. As inscrições até o dia 10 de Junho estão R$ 40,00, depois deste dia R$ 45,00, sendo que nesta estão incluídos alimentação e alojamento.







Neste mês, nos dias 23,24 e 25 ocorrerá o II Trauma e Cuidado de Enfermagem, as inscrições vão até o dia 22 e custa R$ 15,00. Maiores informações (41)3360-7243.

* Você sabe o que é ENADE?*

O ENADE é uma forma de avaliação do desempenho do aluno que substitui o Exame nacional de Cursos (Provão). Faz parte do processo de avaliação estabelecido pelo MEC, e este ano a Enfermagem será um dos cursos que realizarão esta avaliação.

Para que serve?
Para aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação a conteudos programáticos, suas habilidades e
competências.

Porque participar do exame?
O ENADE é OBRIGATÓRIO. De acordo com a lei nº 10801de 14/04/2004 o ENADE é componenete curricular obrigatório.
Sem ele o aluno não cola grau e não recebe o diploma. O resultado passará a fazer parte do currículo pessoal do estudante,
bem como dos resultados da universidade.

Por que algumas universidades boicotam o ENADE?
A estrutura do ENADE contém componentes , o que justifica a proposta de biocote por algumas entidades.
1. Ranqueamento - O ENADE, a exemplo do Exame Nacional de Cursos (Provão), realiza o categorização das universidades em 5 níveis. Sendo assim, os resultados do ENADE seriam utilizados como propaganda para o mercado, enfatizando uma visão mais produtivista do ensino em detrimento do seu papel social (identidade social da Universidade).
2. Obrigatoriedade - Torna-se um componente curricular obrigatório do estudante a realização do exame. Dessa maneira, todos os estudantes convocados devem estar presentes no local da prova, caso contrário, constará no seu histórico acadêmico a sua irregularidade.
3. Fornecimento de Bolsas - Os estudantes de melhor desempenho no ENADE receberão incentivos do MEC (ex: bolsas de estudos). Além de avaliar individualmente cada estudante, gera uma competitividade entre estes.
4. Desrespeita as diversidades regionais - A prova a ser realizada é única, sendo assim, o estudante da Bahia realizará a mesma prova que o do Paraná, desconsiderando as particularidades sociais, políticas, econômicas e culturais entre esses estados.
5. Avaliação restrita - A avaliação dos estudantes é feita em apenas 1 (um) dia de prova, não levando em conta a vida acadêmica do estudante e o processo em que este está inserido na Universidade.
6. Punitivo X Propositivo - Ao ser punitivo, o ENADE não fornece uma análise crítica e propositiva para intervenções visando sanar problemas.
7. Financiamento - A avaliação prioriza a regulação e o controle do ensino superior, e não o seu financiamento. Dessa maneira, o ENADE não garante a melhoria das condições do ensino público e consequentemente, não visa uma política maior de universidade pública
8. Imposição - O ENADE foi imposto através de Medida Provisória pelo Governo Federal, não havendo, portanto, participação da sociedade no processo de construção do sistema de avaliação.
9. Desrespeita a complexidade do sistema de ensino superior do Brasil - O sistema de ensino superior do Brasil deve ser entendido através das sua diversidade de instituições (Universidades, Centros Universitários, Faculdades Isoladas, etc.), cada um com suas particularidades, devendo o MEC legitimar essa diversidade e avaliar de acordo com as especificidades.
10. Centralização do sistema de avaliação - A Comissão responsável pela coordenação e planejamento do exame (CONAES) é composta majoritariamente por representantes do MEC, ou pessoas indicadas por este, havendo apenas 1 (uma) representação discente, 1(uma) representação docente e 1 (uma) representação técnico-adminstrativa. Dessa maneira, o processo de avaliação é centralizador, havendo ausência de critérios para a sua composição que indiquem a participação das Instituições de Ensino Superior e da sociedade civil. Boicotar o ENADE não significa faltar a prova: Infelizmente, a presença no dia da prova é obrigatória, sendo assim, o boicote se constitui em assinar e deixar a prova em branco, colando ou não o adesivo.


E, é por isso e por inúmeros outros motivos que achamos importante o BOICOTE ao ENADE, pois só assim conseguiremos pressionar o governo a fazer uma avaliação de verdade que se importe realmente com a melhoria do ensino e da educação!

domingo, 6 de maio de 2007

** Priemeiro Pré-trote de Enfermagem - tem coisas que só o segundo período (2007) faz por você!! **

“Só depois de muito tempo fui entender aquele homem
Eu queria ouvir muito mas ele me disse pouco
Quando se sabe ouvir não precisam muitas palavras..."

"...Muito tempo eu levei pra entender que nada sei... que nada sei
Só depois de muito tempo comecei a entender
Como será meu futuro, como será o seu?
Se meu filho nem nasceu, eu ainda sou o filho
Se hoje eu canto essa canção, o que cantarei depois
Cantar depois... o quê?!!
Se sou eu ainda jovem passando por cima de tudo
Se hoje canto essa canção o que cantarei depois
Só depois de muito tempo comecei a refletir
Nos meus dias de paz
Nos meus dias de luta..."

"...Se sou eu ainda jovem passando por cima de tudo
Se hoje canto essa canção, o que cantarei depois
Se sou eu ainda jovem passando por cima de tudo
Se hoje canto essa canção, o que cantarei depois
Cantar depois... o quê?”

Sendo assim, aproveitemos a nossa juventude para agirmos no presente;
No agora;
Afinal, ainda temos muito o que cantar!!

SEJAM BEM VINDOS CALOUROS DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2007!

terça-feira, 1 de maio de 2007

** INTEGRADÃO ** Fotinhus **

"...hoje eu não quero sofrer, hoje eu não quero chorar, deixei a tristeza lá fora..."


"...apesar de hoje ser a estrada que surge pra se brilhar..."


"...hoje eu quero fazer o meu carnaval..."

* E a Enfermagem, pra variar estava em peso. *

"...hoje nasceu novo sol no meu peito..."

* Close na galerinha. *


"...hoje é festa na floresta, toda tribo ateia som..."

*Mais uma das Enfermeirinha.*


"...hoje quem não cantaria, grita a poesia e bate o pé no chão..."


"...hoje o céu está tão lindo, vai chuva..."


"...hoje a poesia veio ao meu encontro, já raiou o dia, vamos viajar..."


"...Hoje eu quero a rosa mais linda que houver..."


"...hoje eu canto muito mais..."


"...é hoje o dia da alegria e a tristeza nem pode pensar em chegar..."



* Até caloura do 2º Semestre compareceu.......eeeeeeeee*



* E a festinha esticou...*


"...ando escravo da alegria, hoje em dia minha gente isso não é normal..."
"...hoje é que eu me acabo, meu irmão ..."
"...hoje eu acordei mais leve (nem li o jornal), tudo deve estar suspenso, nada deve pesar..."
"...hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe..."
"...meu poeta, eu hoje estou contente, todo mundo de repente ficou lindo, ficou lindo de morrer.."
"...hoje eu só quero prazer, hoje vai ter que pintar, só quero a massa real, é o meu carnaval..."
"...hoje tem batuque, tem magia, essa mistura contagia, venha ver o que é que dá..."
"...hoje entrei na dança e não vou sair..."
"...hoje a poesia veio ao meu encontro..."
E, pelo menos por hoje,
"...o melhor lugar do mundo é aqui e agora..."

Assunto Novo: REFORMA UNIVERSITÁRIA - Veja a crítica do projeto de lei juntamente com a explicação dos artigos da mesma.

O movimento estudantil, de fato, tem como reivindicação histórica a reforma da educação. Mas sempre o fez com vistas a uma sociedade mais justa, no sentido de produzir o conhecimento em favor dos interesses da coletividade, distanciando a lógica da educação do viés tão conveniente aos ideais do capitalismo. Ocorre que o projeto de reforma proposto vai justamente em sentido oposto: de coadunar a educação superior aos interesses do mercado.





A versão que está para ser votada hoje, sem caráter de urgência, já é a quarta, tendo sucessivos retrocessos em relação às anteriores. Todas as versões, porém, possuem em comum a finalidade de eximir a responsabilidade do Estado para com a educação, principalmente no que concerne ao seu financiamento. Em conseqüência disso, autonomia da universidade fica comprometida, sobretudo no que tange o direcionamento do ensino, de suas pesquisas e projetos de extensão, pois acabam se direcionando aos interesses do mercado e seus respectivos representantes e não às necessidades da população.





Diante do quadro dessa Reforma Universitária proposta pelo Governo Federal, a União Nacional dos Estudantes posicionou-se, primeiramente, por reivindicar e fazer campanha “pela Reforma Universitária já”, posteriormente, passou a propor alterações, mas mantendo a lógica geral do projeto. Chegou, até mesmo, a pedir o desengavetamento do projeto quando este ainda não tinha sido enviado ao Congresso, e, depois de ter sido remetido, pediram para que fosse analisado sob caráter de urgência.





Enquanto a UNE tomava esse tipo de atitude por conta do seu atrelamento ao governo federal, os setores da esquerda foram extremamente críticos e contrários ao projeto, fazendo movimentações constantes para BARRAR ESSA REFORMA. A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior - Sindicato Nacional (ANDES-SN) desde o início encampou essa luta, junto com setores da esquerda da UNE e setores que já romperam com ela como é o caso da Coordenação Nacional de Lutas Estudantis (CONLUTE) entre outros. Vale a pena ressaltar que o Movimento Docente vem há mais de duas décadas elaborando um projeto para o ensino superior, que pode ser visto no Caderno II do ANDES-SN e no projeto enviado ao congresso nacional com uma proposta de uma real Reforma do Ensino Superior.





Assim, reivindicamos tanto a retirada imediata do projeto da câmara quanto mudanças reais na universidade: financiamento estatal, melhoria da qualidade do ensino, que a universidade se apóie sobre o ensino, a pesquisa e a extensão e que seja um local de produção e reprodução de ciência socialmente referenciada.





Em relação à Educação, acreditamos que a reformulação do ensino deva ocorrer desde o ensino básico, com uma nova forma crítica aos conteúdos, fazendo com que estes não reproduzam apenas os interesses do mercado, mas de toda a população. Contudo, um dos maiores problemas que encontramos hoje em nossa educação é a direção que o ensino toma quando entramos na Educação Fundamental e Média: estes visam somente ao vestibular e ao tão sonhado ingresso à Universidade, não criando nos estudantes qualquer idéia crítica ou mesmo criativa, espelhando assim a competitividade e individualidade da sociedade capitalista.





A suposta regulação das instituições privadas em verdade vem permitir a expansão do setor empresarial do ensino. Do mesmo modo, a garantia do financiamento das instituições federais por setores privados vêm precarizar a qualidade do ensino, voltado meramente aos interesses dos mantenedores, sem produzir pesquisa ou realizar extensão socialmente referenciados. Ademais, os cursos de curta duração, cursos à distância, ou a criação de centros universitários e faculdades precariza o corpo docente e flexibiliza as garantias de qualidade na educação.





Com a regulamentação de mais centros universitários e faculdades, por exemplo, estamos deixando de lado a importância de produzir novos conhecimentos e tecnologias através da pesquisa e da extensão.


Com este cenário, como vai ser possível manter a autonomia da Universidade?
Essa Reforma da educação é o resultado da aplicação das políticas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional imposta não só no Brasil como no mundo todo. Consoante os contextos, essas políticas são impostas como parte de pacotes financeiros ou são adotadas por elites locais, técnicos de educação prestigiados e com poder político.



Essas políticas têm o seguinte perfil geral:

  1. promoção da privatização;


  2. fim da gratuidade das universidades públicas (através da criação de cursos pagos, pagamento de taxas, cobrança de mensalidade, entre outros);


  3. substituição do financiamento das IFES por um sistema compensatório de bolsas de estudo (bolsas voluntárias em que os estudantes que se beneficiam devem pagá-la com seu trabalho dentro das instituições);


  4. criação de sistemas de avaliação (SINAES/ENADE) que têm a finalidade de ranquear e classificar as universidades, com acessos desiguais a recursos e com valores de mercado diferenciados atribuídos aos seus licenciados disponibilizando assim as verbas públicas de ensino de acordo com a classificação da Instituição;


  5. atenuação da responsabilidade financeira do Estado pela universidade pública através da transformação da Instituição Pública em Bem Público, o que obriga o Estado a apenas cuidar da “qualidade” do ensino não mais financiá-lo, e o correspondente incentivo a que esta gere receitas próprias.



Segundo estudos recentes da ANDES-SN, seria necessário 8% do PIB para o financiamento da educação como um todo e apenas 1% do PIB para financiar as IFES com qualidade, autonomia e assistência estudantil. Isso demonstra que é possível que o Governo Federal financie a educação pública.


Sendo assim seguem alguns dos artigos do último Anteprojeto da Reforma Universitária enviado ao Congresso Nacional no dia 8 de Junho de 2006, com suas respectivas críticas.












Título I
Normas Gerais da Educação Superior

Capítulo I
Disposições Gerais


Art. 3°
Segundo esse artigo a Universidade deixa de ser uma instituição pública para ser um bem publico, ou seja, sendo um bem passa a ser de todos, cabendo ao Poder Publico assegurar somente a qualidade da educação superior e não mais seu financiamento, como ocorre na instituição publica. Este poderá ser feito tanto pelo Estado/governo (não de maneira obrigatória) quanto por setores privados. O fato de permitir o financiamento por setores privados acaba com a autonomia da universidade, pois esta poderá influenciar na realização e escolha das pesquisas voltando o objetivo das mesmas claramente para a obtenção do lucro de quem as patrocinou.




Art. 4°
É um artigo que em uma leitura desatenta parece muito bom, porém não define nada, e entra em contradição com artigos seguintes, além de ser muito vago em todo o seu conjunto.




Art. 5°
Trata esse do Ensino à Distância. Somos contra a substituição do ensino presencial pelo ensino à distância porque prejudica o aprendizado sem o mínimo convívio de sala de aula, com o universo universitário, os projetos de extensão, pesquisas, palestras etc., outra questão pertinente é o motivo de isto ser implantado somente para melhorar as estatísticas sem a real preocupação com o profissional, deixando de formar pessoas críticas com um bom entendimento de sua área e do mundo em que vive. O Ensino à distância também feri diretamente o quadro de docentes das Universidades, pois, seguindo este molde, é necessário apenas um professor para uma infinidade de alunos, sem necessidade estrutural; o que faz com que o conhecimento seja unilateral e sem um real debate de idéias.




Art.6°
Quanto a CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - não temos certeza se o problema é sua existência ou a forma em que ela atua. Atualmente segue uma lógica produtivista que tem por base a produção de artigo e congêneres para avaliação dos dados, direcionando até mesmo os recursos (verbas públicas) para os projetos com os “melhores” resultados. Projetos como o mapa da fome no Paraná, que era traçado por uma professora da UFPR, não tem a possibilidade de manter essa produtividade de artigos pela duração e complexidade do mesmo; um outro caso que aconteceu nesse viés produtivista foi quando o jornal Folha de São Paulo publicou a lista dos professores improdutivos pautados somente por esse critério.
Entendemos que é importante uma regulamentação para que os professores mantenham projetos de pesquisa e extensão, porém não dessa forma.




O inciso IV mostra uma ingerência sobre as Universidades direcionando quais áreas de conhecimento devem ser priorizadas e, além disso, prioriza demandas de setores que já possuem vários privilégios, em detrimento de privilegiar setores mais pobres e explorados.




Capítulo II
Das Instituições de Ensino Superior

Seção I
Das Disposições Gerais




Art.7°
§4° Permite a entrada de capital privado internacional nas instituições privadas com fins lucrativos. É de um extremo absurdo que hajam universidades regulamentadas com tal finalidade, pois isso tira completamente o caráter da Universidade gerar conhecimentos novos e livres. O fato de o lucro ser o centro de objetivação desse estabelecimento faz com que tudo seja secundário; a qualidade do ensino, a pesquisa e extensão, sendo essas duas últimas as mais precarizadas por quase sempre serem um investimento em longo prazo e sem, necessariamente, ter vinculação com o mercado. Além disso, com o investimento internacional, o direcionamento será descaradamente, para os interesses de grandes grupos internacionais, o que contribuirá para um aumento na quantidade de universidades particulares e no investimento de empresas investindo nessa área.




Art. 8°
Inciso III regulamenta as universidades com fins lucrativos




Art. 10°
Inciso X deixa para cada instituição de ensino superior definir os critérios de exclusão dos estudantes. A não regulamentação disso é complicada, pois pode haver exclusão de estudantes por motivos pecuniários, como falta de pagamento de mensalidades, e abre precedente para expulsão sumária por divergências políticas ou ainda de estudantes que participam de manifestações, movimento estudantil. E mesmo que isso seja decidido de forma democrática e paritária dentro de cada universidade, a correlação de forças entre esquerda e direita se altera conforme o período, e os movimentos sociais não podem ficar suscetíveis a represarias institucionais por conta disso. Por exemplo, aqui na UFPR temos o conselho universitário, que não é paritário, tem aproximadamente 70% de professores, 15% de técnicos, 15% de estudantes e duas pessoas da sociedade civil - o conselho dessa forma não deve decidir sobre como expulsar os estudantes, e mesmo se fosse 1/3 professores, 1/3 técnicos e 1/3 estudantes, o conselho é eleito e sempre muda sua configuração, então poderia existir momentos em que sua maioria fosse da esquerda e outros que fosse majoritariamente da direita.




Incisos XI, XII e XIII todos eles tratam de uma regulamentação para o recebimento de investimentos privados pelas mais diversas formas, como doação, cooperação financeira com entidades privadas, enfim permite financiamento privado nas universidades públicas, o que faz com que essa perca sua finalidade, já que cada um terá seu interesse particular e um objetivo específico para seu investimento.




Art. 11°
Inciso III A forma de avaliação implantada hoje, assim como a composição dos conselhos, não está de acordo com o que o movimento estudantil e o movimento docente reivindicam historicamente, pois é ranquiativa, punitiva e não paritária.




Inciso IV Historicamente os movimentos sociais buscam uma representação paritária nos conselhos com todos da comunidade acadêmica com igual representação, vale lembrar a greve do 1/3 feita na década de 60 pelo movimento estudantil, com esse nome, pois reivindicava 1/3 das cadeiras dos conselhos universitário. Porém mais uma vez eles regulamentam a prevalência da representação docente.




Inciso VIII Já deveria ser regulamentado aqui. Pois dessa forma a universidade tem liberdade para repressão aos movimentos sociais com alegações que hoje já fazem de que no movimento estudantil só tem baderneiros.




Seção II
Da Universidade

Art. 12°
Inciso III Entende-se, segundo a linha do ANDES-SN, que 1/3 apenas é aquém do necessário, deveria ser mais da metade.
Inciso IV A titulação dos professores deve ser prioritariamente e majoritariamente de doutores.




Art.14°
O artigo trata da autonomia financeira e patrimonial. A partir disso regulamenta a gestão de recursos recebidos por doação além de reconhecer que a Universidade pode possuir atividades finalísticas de geração de recursos, indo contra a Constituição. Um exemplo disso é a cobrança da taxa de matricula na UFMG de R$200,00 por semestre; cursos pagos (que atualmente na UFPR forma mais alunos do que na graduação gratuita); cobranças de taxas por serviços (na UFPR é cobrada uma taxa para inscrição em matérias após o trancamento do curso e para utilização do Centro de Educação Física e Desportos) entre outros.




Parágrafo Único: Gera uma confusão proposital, se utilizando de uma demanda dos movimentos, mas sem nenhum fundamento, e ainda pior, contraditório com o expresso acima.




Seção III
Do Centro Universitário

Art. 16°
A proposta de criação de centros universitários vem para baratiar à abertura de novos locais que formem profissionais sem preocupação com a qualidade de sua formação. Com isso, textualmente, eles retiram a necessidade de produção de pesquisas nesses campi e diminui a qualificação necessária do professor que irá atuar. O profissional formado nessas instituições será voltado somente para mercado de trabalho, acabando com a formação crítica de um profissional mais abrangente e criando apenas um reprodutor do conhecimento já gerado e limitado.




Seção IV
Da Faculdade

Art. 18°
A classificação de Faculdades se resume em transmissão de conhecimentos sem mencionar sequer a pesquisa e a extensão, formando “profissionais” com qualidade cientifica, técnica e cultural debilitada e débil. A formação do corpo docente também é mais precária sendo reduzida à somente 1/5 de seus compositores com titulação acadêmica de mestrado e/ou doutorado.




Em relação às seções III e IV, acreditamos que a única diferença entre a Universidade e a Faculdade deve se resumir a quantidades de cursos e não na qualidade do ensino, existência de pesquisas e extensões. Não esquecendo da qualificação do profissional de ensino. Sendo assim, achamos irrelevante a existência dos Centros Universitários, pois como já foi citado este só direciona o ensino para a formação rápida e mecânica de profissionais voltados às exigências do mercado de trabalho.




Título II
Da Educação Superior no Sistema Federal de Ensino

Capítulo I
Das Disposições Gerais




Art. 25°
Entendemos a importância à existência do colegiado superior dentro das universidades (publicas e privadas), porém é reafirmada a participação majoritária dos docentes, o que somos contra, pois da forma exposta prevalece sempre à posição apenas de um setor que compõem a comunidade acadêmica.




Parágrafo Único: Regulamenta a participação das mantenedoras no colegiado superior seguindo assim a cartilha do Banco Mundial que expressa claramente o seu objetivo nesse contexto. “As instituições não podem reagir aos incentivos para melhorar a qualidade e a eficiência sem que tenha controle sobre seus recursos e procedimentos”. ¹


¹DRUCK, Graça e FILGUEIRAS, Luiz. “O PROJETO DO BANCO MUNDIAL, GOVERNO FHC E AS PRIVATIZAÇÕES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS”, publicado no caderno do CEAS, Salvador, Setembro/Outubro, 1996, n.165, p.28-42.






Art. 26°
Nesse artigo apresenta que deve haver representantes da sociedade civil nos conselhos consultivos, porém não diz quem são esses representantes. E nos incisos desse artigo, nenhum momento trata sobre a abertura das contas das instituições.




Art. 31°
O aumento do numero de vagas é sempre muito importante, mas isso deve estar sempre relacionado com uma estrutura adequada, plenamente ligada ao tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão.




Art. 32°
São importantes que sejam salvaguardados os direitos, garantidos e adquiridos, dos estudantes, mas estes devem estar expressos no projeto. O direito ao diploma reconhecido pelo MEC, depois de ter passado no vestibular, por exemplo, deve estar textualmente expresso.




Art. 33°
Fica sob encargo do CONAES (Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior), CNE (Conselho Nacional de Educação) e o MEC (Ministério da Educação) a renovação periódica de credenciamento e alteração das Universidades.




Capítulo III
Das Instituições Federais de Ensino Superior




Art. 36°
Inciso VII A gratuidade do ensino deve ser plena. Que não sejam permitidos cursos pagos dentro de universidades públicas ou com o seu “nome” (cursos vinculados às mesmas). Deve constar também que as pesquisas e os projetos de extensão sejam gratuitos e financiados pelo Estado.




Inciso X Quando é pautado o pleno aproveitamento da capacidade institucional pode ocorrer um grave erro; uma análise equivocada da potencialidade dos cursos. Como exemplo, podemos citar programas como o PROVAR, onde uma confusão na matrícula dos alunos acarretou na não efetivação da mesma em determinadas matérias. Os cursos, pela precariedade e falta de professores, se adaptam a isso e um semestre que começa com 200 estudantes se molda a comportar a metade, não conseguindo abrir duas salas de aulas como acontece no início do curso.






Art. 37°
§2° Regulamenta as fundações de apoio da universidade, e este tem servido, até hoje, como uma forma de entrar financiamento privado por meios obscuros, pois suas contas não são abertas. Servem também para desviar recursos públicos não utilizados no prazo devido, estes são mandados para as fundações e constam como se tivessem sido gastos.




§3° Esse parágrafo, quando trata da questão de gestão eficiente de recursos humanos, remete a exploração ainda mais acentuada dos trabalhadores da universidade, que hoje já atuam de forma extremamente desgastante, com excesso de tempo de trabalho e sem fiscalização das condições. E quando no final do parágrafo trata da efetiva arrecadação de receitas próprias, deixa escancarado como será o financiamento das universidades.




Seção II
Da Universidade Federal

Art. 40°
Os projetos anteriores da reforma universitária, não tiveram a ousadia de colocar que o reitor seria nomeado pelo presidente da república segundo uma a lista tríplice com os três primeiros colocados na eleição para reitor. Esta é a forma atual das eleições, implantada na época da ditadura. No período FHC, aconteceu um exemplo clássico de quais conseqüências isso acarreta quando foi nomeado o segundo colocado como reitor da UFRJ, na verdade a comunidade acadêmica o entendia como interventor, e o acirramento foi muito grande entre os setores envolvidos; mobilizações constantes aconteceram e um grande clima de tensão na universidade foi implantado.






A eleição direta na comunidade acadêmica é um avanço, mas ela deve ser também no mínimo paritária entre os professores, estudantes e os técnicos administrativos, algo que não consta no projeto, e segundo a LDB (Lei de Diretrizes de Base) a eleição deve ser feita com 70% dos votos de docentes, 15% de estudantes e 15% de técnicos administrativos.




§1° O mandato de cinco anos, ao invés de quatro como é hoje, pode ser prejudicial, pois a grande maioria dos estudantes se forma nesse período, prejudicando a “memória” do movimento estudantil.




Seção III
Do Centro Universitário Federal e da Faculdade Federal




Art. 41° e 42°
Esses artigos mostram que além dos Centros Universitários proporcionarem uma formação de qualidade baixa, deixa subjugada a aprovação de seu estatuto e regimento ao MEC e de seus diretores, dos Centros e Faculdades Públicas, para o presidente da república.




Seção IV
Do Financiamento das Instituições Federais de Ensino Superior




Art. 43°
Defendemos que seja feito o que foi previsto pelo PNE (Plano Nacional de Educação), cuja finalidade é a vinculação do financiamento da educação em todos os seus níveis em 7% para ir aumentando gradativamente até, em uma década, chegar a 10%. Para as instituições de ensino superior, deveriam ser investidos 2% do PIB para a meta de 2,7% em cinco anos.






A vinculação da receita das Universidades em cima dos impostos (encontra-se expresso no artigo 212 da Constituição, onde 18% são destinados à Educação), é um meio de se investir menos ainda nas Universidades, pois grande parte dos impostos tem alterado sua configuração para taxas e tributos, fazendo com que não seja investido em tais instituições. É importante constar, também, que durante o período Collor foi implantado a Desvinculação das Receitas da União (DRU), onde retém - até hoje - 20% da receita de todos os impostos cujo destino seria os setores sociais.




Os incisos subseqüentes expressam formas de financiamentos onde pode ser utilizado os 25% do restante da receita.




Art. 44°
Inciso III trata de uma possível contradição, pois as prioridades nas publicações em periódicos especializadas passam a ser quantitativos e não qualitativos. Fazendo com que as pesquisas não sejam tão específicas e produtivas.




Inciso IV registro e comercialização de patentes. A geração de conhecimento deva ser a uso fruto da população em geral, sem que este se direcione à algo/alguém específico.




Inciso VI Relaciona o resultado da SINAES com os recursos, porém sem explicitar no regulamento e demonstrar como único meio de distribuição das verbas públicas diante deste. Lendo artigos do próprio MEC, contudo, observamos que o direcionamento do investimento será atribuído às instituições melhores classificadas dentro do método de avaliação (SINAES). Podendo ser classificado esse método de avaliação como estritamente punitivo. “Queremos que as Instituições se qualifiquem e, com isso, evitar o fechamento ou a penalidade”. HADDAD, Fernando Ministro da Educação (2006).




Inciso VII Regulamenta que critérios da CAPES serve para a distribuição dos recursos destinados as instituições federais de ensino superior.




Seção V
Das Políticas de Democratização do Acesso e de Assistência Estudantil




Art. 45°
Esse artigo não apresenta quais os critérios para a formulação e implantação da democratização do acesso, da assistência estudantil, ações afirmativas e sobre a inclusão social.




Parágrafo Único: Aqui é abordado o nivelamento educacional, o que implica conteúdo do ensino médio na universidade por conta de uma defasagem deste, sem aumentar o tempo da graduação. Além disso, são citadas as bolsas especiais como uma nova bem feitoria, porém estas na universidade são um direito adquirido do estudante já de muito tempo. A única diferenciação entre as já existentes das novas é em relação à aquisição de conhecimentos (que acontece nas bolsas já existentes) e a realização de trabalhos mecânicos (o que ocorre com as bolsas especiais). As bolsas assistências também se fazem necessárias, pois os custos de permanência, mesmo em uma universidade pública, são muito altos, o que faz com que o número delas seja aumentado.




Art. 46°
As democratizações de acesso deverão ser atreladas à Assistência Estudantil garantindo, assim, além do acesso dos estudantes à Universidade a permanência na mesma. (com aulas complementares, bolsa alimentação, transporte, moradia...).



Art. 47°
Hoje as Universidades utilizam mais do que os 9% propostos pela Reforma Universitária, e está muito aquém do necessário, essa defasagem é expressa na falta de Restaurante Universitário, como é o caso de muitas Universidades, falta Casas de Estudante pública e gratuita, como é o caso também da UFPR, o Passe Livre estudantil dentre muitos outros direitos.




Título III
Das Disposições Finais e Transitórias




Art. 52°
Pede a mudança dos seguintes artigos:




“Art.44°
A educação superior abrangerá:




§1° O livre acesso a educação superior, tendendo ao fim do vestibular, deveria ser pautada na Reforma Universitária.




§3° Os cursos de graduação, observada a carga horária estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação, estariam limitadas a dois, três ou quatro anos dependendo da área de formação, hoje já está sendo reduzida a carga horária de vários cursos. Uma adequação a essa lógica, “aprende-se no mercado”.




§4° as instituições de ensino superior não podem organizar os cursos de graduação dentro da educação tecnológica.




“Art. 47°
§4° Como não existe diferença na forma de ensino presencial e a distância? Afinal esta já esta subentendida na própria etiologia de ambos os ensinos.




“Art.48°
§3°Os diplomas de mestrados e doutorados deveriam ser credenciados pelas Instituições públicas pelo reconhecimento da qualidade dessas instituições.




“Art.49°
Na hipótese de existência de vagas estas deverão ser preenchidas segundo uma avaliação estrutural do curso e disponibilidade de profissionais qualificados para a realização do mesmo.